sábado, 1 de outubro de 2011


Comecei a tocar em 1966, aos 12 anos, ouvindo Beatles, Jimmy Hendrix e Led Zeppelin.
Tocando em domingueiras, me relacionava com músicos mais velhos, que me indicaram para minha primeira gravação, que foi em 1971, com Ronnie Von. Gravei a música Cavaleiro de Aruanda, que foi um hit nacional.
Em 1978, após me formar em Arquitetura e Economia, fui tocar na noite com o baixista Nico Assumpção, no Bar Penicilina. Até então, não vivia profissionalmente da música.
Em 1979 fui convidado pelo meu amigo Celso Pixinga para excursionar com o cantor Jessé , que havia ganho o festival da Globo. Junto com o maestro Eduardo Assad, comecei a gravar esporadicamente. Toquei com Fabio Jr, Raul Seixas, Fafá de Belém,e participei de todos os festivais da Globo, sempre me classificando entre os 3 primeiros.


O que você sugere para a atual geração de bateristas se profissionalizar e conquistar um espaço concreto dentro do mercado musical?
A visão realista do mercado, por outro lado, para mim, pode obstruir a criatividade. Música e músicos atuais, refletem o estado de alma da humanidade a seu tempo. Acredito que mesmo com o mercado banalizado, mais por questões de ausência da noção de alma coletiva, a revolução interior seja a forma mais adequada para encarar profissionalmente o futuro. A esperança, a fé e o amor incondicional, são os elementos que para mim consistem na revolução interior, capaz de construir uma sociedade mais justa, com uma música mais harmônica em relação ao universo.


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