segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Rudmentos


–Rudimentos (ornamentos)
Os rudimentos são oriundos das mais antigas técnicas de caixa-clara e podem ser
executados em qualquer tambor de pele. Todos os rudimentos podem ser executados
nos teclados, acessórios e outros instrumentos. Foram delimitados em uma tabela pela
Percussive Arts Society Internacional em 1984 como 40 rudimentos. São divididos em
Rulos (sustentação do som), “Diddles” (combinações  de manulações), “Flams”
(apogiaturas simples) e “Drags” (apogiaturas duplas). Os rulos são definidos pelo seu
tempo de duração e são nomeados por simples, fechados ou abertos se tocados com
toques simples, múltiplos ou duplos já descritos no item 3.1.5. As combinações de
manulações são chamadas de paradiddle e podem ser simples, duplos e triplos (sendo
os duplos e triplos variações a partir do simples).
As apogiaturas podem ser simples, duplas, triplas ou quádruplas, sendo as duas
últimas combinações da simples com a dupla. Podem aparecer com ou sem acento na
nota principal, que é a do tempo. As simples são chamadas de  flam seguidas de
variações como: exemplo flam tap e flamacue. As duplas são chamadas de drag ou ruff
e as triplas e quádruplas ocorrem principalmente em obras orquestrais e são
consideradas ornamentos.
 Peças para caixa-clara de estilo marcial apresentam o uso de vários rudimentos
e obras para percussão múltipla, teclados e tímpanos também apresentam vários destes
rudimentos descritos. Podem-se citar compositores-percussionistas que escreveram
obras e métodos usando rudimentos como: Firth (1967), Cirone (1966), Wilcoxon
(1969), Rosauro (1984, 1995), D’Anunciação (1986, 1989), Iazzetta (1991, 1992, 1997)
e Keune (1975).

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