sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Muito legal a explicação do prof. george h.Souza(A foto é minha)


Música é a arte e ciência de combinar sons, pausas e hoje em dia, até ruídos e possui os seguintes elementos:
Melodia - é a sucessão de sons musicais;
Harmonia - sons tocados em ordem simultânea;
Tempo é o movimento ou parte do movimento;
Ritmo é a organização do movimento dentro do tempo.
Propriedades do som:
Duração: tempo de duração do som;
Intensidade: quando certo som é tocado mais fraco ou mais forte;
Altura: quando o som é mais grave ou mais agudo;
Timbre: qualidade distintiva de sons da mesma altura e intensidade, e que resulta dos harmônicos coexistentes com o som principal.
Estudando o ritmo:
Começamos a estudar o ritmo, a partir do conceito chamado “PULSAÇÃO”.
pulsação é o movimento contínuo e sem interrupções onde se organizam as durações dos sons.
     Muitas vezes, quando começamos o estudo da música podemos nos confundir e, pela musicalidade, achamos que estamos tocando algo mais rápido ou mais devagar. Porém, devemos lembrar que isso está dentro de um contexto: a pulsação. E o que achamos estar mais rápido ou mais lento, provavelmente esteja tendo variações de subdivisão rítmica dentro de uma pulsação. Como por exemplo: dentro de 1 segundo eu faço 1 batida. Logo depois, começo a fazer 2 batidas dentro de 1 segundo. O rítmo ficou mais rápido?
Claro que não! Eu apenas dividi o tempo de uma outra forma sem alterar as batidas a velocidade. Adiante, entenderemos melhor isso.
Valores das notas           
    Na escrita musical usamos uma linguagem própria e mundialmente usada. Essa linguagem nos permite ler e interpretar partituras (músicas escritas) fielmente. Veja a tabela a seguir:

O campo Valor é o que mais confunde as pessoas que estão iniciando os estudos de teoria musical, pois, pensam que esse valor significa quantos tempos vale a nota, mas não é. Esse valor que acompanha as figuras (sendo que cada uma possui o seu valor) significa o valor proporcional de cada figura comparada com a primeira (semibreve). Ou seja, uma semibreve, ocupa o espaço de 2 mínimas, ou de quatro semínimas, ou de oito colcheias, e assim por diante.
Dúvidas, mande pra cá! Abraço!!!

Teoria Musical  Parte 2    (por George H. Souza)

     Na figura abaixo, vemos uma pirâmide com as notas.
A primeira nota (semibreve), equivale a quantidade das notas de baixo.
Mas atenção, ela equivale a quantidade de notas de cada coluna na horizontal, e não de todas as colunas ao mesmo tempo!
E assim, acontece com as demais notas!
Como eu havia dito, esses valores são fixos e independem de qualquer compasso, qualquer velocidade.
Agora veremos sobre os Compassos:
Compasso é a divisão da música.
     Para entendermos melhor o compasso, vamos acreditar que os compassos são como campos reservados para colocarmos as notas musicais. O que devemos saber, é que os compassos podem ser de vários tamanhos, o que deixa uns maiores ou menores que outros. Isso vai depender da fórmula de compasso que veremos adiante.
Fórmula de Compasso:
Para determinar o tamanho do compasso, usamos 2 números sobrepostos quedefinem a sua Fórmula. As primeiras fórmulas que estudaremos serão:           
                            2            3          e        4
                                          4            4                    4
Respectivamente dois por quatro, três por quatro e quatro por quatro.
O número de cima, significa quantas notas caberão no compasso, por tanto, esse número não têm restrições. O número de baixo, significa qual nota que está como referência. Esse número de baixo, só podem ser os números: 1 = semibreve, 2 = mínima, 4 = semínima, 8 = colcheia, 16 = semicolcheia, 32 = fusa e 64 = semifusa.
Por tanto, podemos dizer que em um compasso dois por quatro, caberão duas semínimas (ou o equivalente), em um compasso três por quatro caberão três semínimas (ou o equivalente) e em um compasso quatro por quatro caberão quatro semínimas (ou o equivalente).
Por hoje é só e até o próximo post. E se tiver dúvidas sobre a matéria, "manda pra cá"!
Abraço!!!

Teoria Musical  Parte 3    (por George H. Souza)

E aí pessoal, tudo tranquilo?
     Hoje é dia de mais uma lição, dando sequência nos nossos estudos de introdução à Teoria Musical. Uma linguagem nobre e de valor incomensurável para quem a estuda!
Nos posts anteriores, falamos sobre os elementos da música e, desses elementos, estamos estudando o Ritmo. Nesse post,veremos o ritmo na prática.
Para que nós possamos compreender melhor as durações das notas, o uso de uma referência rítmica é fundamental.
Nesse caso,existe um aparelho chamado METRÔNOMO, que foi criado para marcar a pulsação. Não existe ritmo sem a pulsação, pois, a pulsação determina a velocidade do ritmo. Se você não tem um metrônomo, não se preocupe,estou disponibilizando uma linha de metrônomo na fórmula de compasso 4 por 4 e na velocidade de 60 bpm (batidas por minuto) aqui mesmo. Essa velocidade de 60bpm, será da semínima no 1º exercício, ou seja, você fará 60 Semínimas em um minuto – uma Semínima por segundo.
Nesse caso, uma Semibreve durará quantos segundos?
Se você pensou em 4 segundos, você acertou! Lembra que a Semibreve equivale a 4 Semínimas?
Nesse mesmo exemplo, a Mínima valerá 2 segundos, pois, ela é duas vezes menor que a Semibreve e duas vezes maior que a Semínima.
     Vejamos então o exercício 1 – Não se esqueça de usar o metrônomo no player abaixo e tente executar este exercício solfejando, ou em uma tecla de piano, ou em uma corda de violão, batendo em uma superfície, etc.   
Metrônomo   
                

Observações: O bip mais agudo é o tempo 1 de 4 tempos; As figuras de Colcheias, são agrupadas de 2 em duas e as Semicolcheias são agrupadas de 4 em 4; Cada compasso é dividido por uma linha vertical; Mesmo que na figura, um compasso esteja de tamanho diferente do outro, isso não interfere nos valores das notas pois, todos os compassos possuem o mesmo tamanho mas quantidades diferentes de notas.
Agora confira o mesmo exercício executado em uma tecla de piano e logo abaixo, executado em uma caixa clara de bateria:
PIANO
   
CAIXA CLARA
   
Por hoje é isso, um abraço e muita Música pra todos nós!

Teoria Musical  Parte 4    (por George H. Souza)

     Olá pessoal, vamos pra mais uma explicação sobre a teoria rítmica!
Como vocês puderam entender, a pulsação funciona como os “pilares” do ritmo e as notas são como tijolos de tamanhos diferentes colocados entre esses pilares. Importante lembrar que esses pilares possuem a mesma distância entre um e outro.
Nessa parte do nosso estudo, falaremos sobre a aplicação das PAUSAS.
O termo Pausa na música, significa silêncio, ausência de nota. Porém, a pulsação não para quando ocorre uma pausa. Evidente que cada pausa tem um tamanho que corresponde a uma nota da tabela que vimos na primeira parte do nosso estudo e nessa mesma tabela, você pode conferir as pausas que correspondem a cada nota.
     Agora que você já conferiu as pausas, é sempre bom lembrar que se a Semibreve é uma nota que soa por 4 tempos dentro de um compasso quatro por quatro, a pausa de semibreve será um silêncio de 4 tempos. Nos trechos de música em que você visualizar uma pausa de semibreve, você simplesmente para de tocar e continua a contar os tempos. Se você toca violão, pode contar esses tempos no pé, por exemplo!
O mesmo acontece com as outras figuras rítmicas, porém com durações diferentes.
     Vamos então para a primeira leitura rítmica utilizando pausas. Aconselho que você tente contar os tempos falando os números que se encontram em cima de cada nota e faça as figuras rítmicas batendo em alguma superfície (que não seja a mesa de vidro da sua mãe) ou use uma tecla de teclado, uma corda ou acorde de violão para interpretar as figuras. O metrônomo também está nesse exercício em quatro por quatro com uma velocidade de 60 bpm - Dê um play no metrônomo e divirta–se!
 METRÔNOMO
 Vamos às observações:
     Os quatro primeiros bips do metrônomo já são os quatro tempos da pausa de semibreve nesse exercício; quando você está no segundo compasso e faz a terceira nota, você não pode deixa-la soar até o quarto tempo, pois se isso ocorrer você estará fazendo uma nota que vale 2 tempos e não uma que vale 1 tempo seguida de uma pausa que vale também 1 tempo; é a regra, se você chega em uma pausa o som deve ser cortado imediatamente em cima do tempo.
     Abaixo, você pode ouvir o exemplo à cima executado por uma tecla de piano e logo abaixo por uma caixa clara.
  PIANO
   
  CAIXA CLARA
   

Teoria Musical  Parte 5    (por George H. Souza)

     Agora qeu já aprendemos como interpretar as Figuras Rítmicas e algumas Pausas, entraremos em uma parte muito importante da nossa série de estudos. Começaremos então a combinar diferentes figuras rítmicas dentro do mesmo compasso. Se você reparar, todos os exercícios anteriores foram formados por um tipo de figura por compasso; mesmo quando estudamos as Pausas.
Nos 4 primeiros compassos, tocaremos combinações de semínimas e colcheias; do 5ºcompasso em diante combinaremos semínimas, colcheias e semicolcheias.
Metrônomo em 60 bpm na cabeça dos tempos (na primeira nota de cada tempo) e "vamo lá!"
   
 
 Deixarei para postar a execução do exercício a cima na próxima semana. Aproveite para criar outras combinações rítmicas, e até lá!

Teoria Musical  Parte 6    (por George H. Souza)

 Olá, como prometido segue nesta edição a execução correta (em tecla de piano e em caixa clara) do último exercício.
Piano
Caixa Clara
   
 Agora vamos deixar algumas coisas bem claras a respeito dos sinais em uma partitura:
CLAVE: é um sinal colocado no início da pauta (pentagrama) que dá seu nome a nota que está em cima da linha onde a clave é escrita. Veja os exemplos a baxo:
 Como você pode reparar, as notas vão de baixo para cima do Grave pro Agudo. A Clave neutra (primeiro exemplo) é mais usada para escrever instrumentos de Percussão e Bateria pois, não existe uma melodia (fixa) para esses instrumentos. Entretanto, a clave neutra têm em comum uma coisa com as demais claves - O fato de as notas subirem de baixo para cima do Grave para o Agudo. Na notação (escrita) de Bateria, os pratos são escritos normalmente no espaço à cima da quinta linha (última de baixo para cima) e em linhas suplementares superiores.
 Em falar em linhas suplementares, essas linhas são usadas para representar notas que ultrapassam as 5 linhas; tanto para baixo quanto para cima. Isso acontece porque a maioria dos instrumentos musicais possuem um campo melódico maior do que 9 notas. Por quê 9 notas? Porque cada linha e cada espaço corresponde a uma nota. Como no Pentagrama existem 5 linhas e 4 espaços, temos espaço dentro dele para colocarmos 9 notas.
 Falando agora da notação de Bateria, essa nomenclatura que coloquei no primeiro exemplo da última figura, é a mais usada mas, ela pode variar. Normalmente as posições de Bumbo, caixa e Chimbal são mantidas na maioria das partituras mas, quem conhece, Bateria sabe que não existe um limite de peças para se colocar nela. Evidente que para uma partitura de uma Bateria de três Tons por exemplo, o terceiro Tom é escrito em uma linha diferente das que ocupei no exemplo à cima. Normalmente digo para meus alunos que Nomenclatura de Bateria não se decora a ordem das peças e sim, se acostuma com a notação!
 Outra coisas muito comum de acontecer é o fato de uma partitura de Bateria acompanhar a legenda (nomenclatura) por causa dessas variações de quantidades de peças na Bateria em diferentes Músicas e exercícios.
 Fico por aqui e deixo uma sujestão: Aplique os exercícios anteriores mudando as notas de linhas e/ou espaços na partitura para darem mais vida ao exercício e ao mesmo tempo, treinar sua leitura rítmica e melódica.
Um abraço e até logo...

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